De acordo com o estudante Robson de Oliveira Calvo a consagração é pelo método São Luís Maria Grignion de Montfort. “Através do livro da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, nós doamos todos os nossos méritos, tudo que nós temos. O intuito é nos configurarmos a Cristo, para que Maria administre os nossos bens para que cada vez mais possamos nos parecer mais com Jesus. Amar Jesus pelas mãos de Maria”, afirmou.
A consagração ou escravidão de amor a Jesus por Maria é uma devoção muito antiga, que remonta os primeiros séculos da Igreja. “Não necessariamente você precisa fazer parte de um grupo. Você pode estudar o tratado, que é livro que compramos nas livrarias e aí você faz toda a leitura, os exercícios espirituais durante algumas semanas e depois de toda essa preparação, que é individual, não tem um tempo para isso, aí segue com a consagração em um dia dedicado a Nossa Senhora”, explicou a professora Juliana Rosa de Souza Ribeiro.
A estudante Julia Denise de Oliveira Andrade, o grupo sempre está junto. “Participamos da Crisma juntos, e às vezes decidimos nos reunir só para conversar”, afirmou. De acordo com Robson, eles se ajudam. “Começamos a tratar de temas marianos, falamos sobre a consagração de cada um, ajudamos um ao outro a viver as sua consagração”, disse.
A consagração possui alguns elementos de devoção externa. “Podemos usar ou a cadeia no braço, no tornozelo ou na cintura”, explicou Ana Júlia Ribeiro Alves. Mas, segundo Juliana, não é uma obrigatoriedade. “Você pode escolher não usar a cadeia. Tem outras formas de sinais, pode ser um escapulário, uma medalha no pescoço ou pode ter nenhum sinal externo”.
O ato de consagração a Nossa Senhora é uma forma de nos oferecermos ao próprio Cristo. “Maria nos conduz a Jesus, por isso que o ato de consagração falamos à Maria, mas é ao próprio Cristo, por meio das mãos de Nossa Senhora”, pontuou Pe. Aragonês de Jesus Parreira.
Fonte: Afipe