12 Set
Setembro Amarelo: Obras Sociais discutem suicídio em palestra
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O quadro Em Nome da Vida, exibido no Programa Pai Eterno desta quarta-feira, 6, mostrou como foi o evento da Campanha Setembro Amarelo, promovido pelas Obras Sociais Redentoristas de Trindade.

O momento foi de conscientização e prevenção do suicídio e contou com a participação de atendidos, funcionários e comunidade em geral.

/setembro-amareloEste mês é marcado pela campanha Setembro Amarelo. E, em Trindade (GO), a campanha começou com uma palestra ministrada pelo psicólogo Mayke da Glória. “Falar sobre o suicídio é dar vasão para que esse assunto seja discutido de modo mais amplo, e para que as pessoas que estão passando por algum tipo de sofrimento psíquico moderado ou grave, mas que tem como um dos sintomas o pensamento o suicídio, possam buscar ajuda, saibam onde conseguir ajuda para este momento tão delicado da vida.

A questão do suicídio é muito causal, causas que vão influenciar na escolha do indivíduo em tirar a própria vida. Em 30% dos casos tem algum tipo de psicopatologia, que envolve um transtorno mental, depressão, esquizofrenia, uso de álcool e outras drogas, ou transtornos de ansiedade”, ressaltou o psicólogo.

A organização foi da Congregação do Santíssimo Redentor de Goiás, por meio do Centro Educacional de Capacitação e Apoio ao Menor (CECAM). O suicídio é considerado um problema de saúde pública. Segundo o Pe. Elismar Alves dos Santos, por esse motivo, sociedade e Igreja precisam debater esse assunto. “Não tem como a gente falar do suicídio de uma pessoa sem levar em conta a questão do social, pois todo indivíduo está mergulhado no social, e é justamente, nisso que ocorre as coisas, e porque não dizer as motivações que podem levar alguém a colocar fim na própria vida”, disse.

Os números são expressivos. Pesquisadores da Universidade da Bahia chegaram à conclusão que os dados estão aumentando em todas as idades. “Acreditamos que isso está diretamente ligado à como a sociedade tem mudado valores, com as exigências que são feitas na juventude e levando em consideração que de modo geral as relações estão mais fluidas, e os vínculos estão fragilizados”, comentou Mayke da Glória.

A Igreja tem como principio ser a favor da vida. E por isso se relaciona com o tema, com uma visão mais humana. “A igreja acolhe como um gesto de misericórdia, lembrando sempre que Deus é amor, misericórdia e que Deus tem piedade dessa alma daquele que colocou fim na própria vida”, concluiu Pe. Elismar.

 

Fonte: Afipe

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